Saúde esclarece falta da vacina BCG

5 de setembro de 2019

A Secretaria Municipal de Saúde de Francisco Beltrão esclarece que, conforme Nota Informativa nº 15/2019, o Ministério da Saúde distribuiu aos estados um quantitativo de apenas 68% da cota mensal da vacina BGC, prevista para o mês de julho. A vacina é usada para a prevenção da tuberculose e ministrada em recém-nascidos. A situação se deve ao fato de que alguns lotes aguardam a liberação do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Portanto a falta/racionalização desta vacina está em todo território nacional.

       Mesmo com todas as estratégias que o município adotou para não desperdiçar doses, deixando disponível somente na unidade de saúde do bairro Cango em três dias da semana (segunda, quarta e sexta), das 10h às 16h, visto que o frasco da vacina BCG contém 10 doses e depois de aberto sua duração é de 6 horas, o município está sem a vacina desde o dia 07 de agosto e o Centro de Saúde da Cango está realizando lista de espera.

         Ainda nesta semana existe a previsão do município receber do Ministério da Saúde mais doses e as crianças da lista de espera serão chamadas para a receber a vacina, conforme doses disponibilizadas. A Secretaria Municipal de Saúde informa ainda que a última vez que recebeu a vacina foi no dia 19 de julho, com apenas 100 doses de BCG. Desta data até agora o Ministério da Saúde não enviou mais vacina para Beltrão.

         Em média, o município registra entre 90 a 100 nascidos vivos ao mês. A secretaria tem feito todos os esforços para garantir a vacinação mas, a disponibilização depende do Ministério da Saúde. Francisco Beltrão e todos os demais municípios do país fazem parte do Programa Nacional de Vacinação (PNI). Portanto, não é atribuição do município comprar as vacinas.

       A aquisição e gerenciamento de todos os imunobiológicos é de competência Nacional. Esta situação não agrada a Secretaria Municipal de Saúde, que tem cobrado a normalização urgente no abastecimento de todas as vacinas, visto que outros imunobiológicos também passam por desabastecimento. Todo esforço está sendo realizado para a normalidade o mais rápido possível para o atendimento da demanda.




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