Prefeitura Municipal de Francisco Beltrão
27 de setembro de 2013
Para 2014, previsão orçamentária de Beltrão ultrapassará R$ 183 milhões; planejamento foi feito com base no Orçamento Participativo e Plano de Governo
Da assessoria
O PPA foi entregue pelo vice prefeito e secretário de Planejamento, Eduardo Scirea, e o secretário de Finanças, Luiz Geremia, à Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, formada pelos vereadores Alfonso, Dile e Brizola
Entre 2014 e 2017, a Prefeitura de Francisco Beltrão deverá administrar um orçamento de R$ 897 milhões. O número foi divulgado nesta sexta-feira, durante a audiência pública que prestou contas do segundo quadrimestre do ano e apresentou o PPA (Plano Plurianual) do Município.
No próximo ano, a previsão de receitas de Beltrão é de R$ 183 milhões, em 2015 de R$ 201, em 2016 de R$ 219 e em 2017 de R$ 238 milhões. As previsões, no entanto, não representam a arrecadação real, como a verificada neste ano, que está abaixo da prevista, segundo o secretário de Finanças, Luiz Geremia. Os vereadores integrantes da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, Valmir Tonello, Alfonso Bruzamarello e José Brizola coordenaram a audiência pública.
Orçamento para 2014
O projeto de lei que estima as receitas do próximo ano e fixa as despesas será analisado e votado pela Câmara de Vereadores. Os maiores orçamentos da Prefeitura serão os da Saúde, Educação e Urbanismo, de R$ 59, R$ 54 e R$16 milhões, respectivamente. O projeto também contempla o repasse integral dos recursos da Câmara, que totalizarão R$ 5,4 milhões.
O PPA é o documento que fixa o planejamento de investimentos do município para os próximos quatro anos. Segundo o vice-prefeito e secretário de Planejamento, Eduardo Scirea, o PPA apresentado sexta “foi feito considerando o Orçamento Participativo, em que as comunidades elencam suas prioridades, o Plano de Governo da administração municipal e a experiência administrativa dos primeiros meses do mandato”.
Finanças sob controle
Na mesma audiência também foi apresentado o balanço financeiro do segundo quadrimestre do ano, que diz respeito ás receitas e despesas entre maio e agosto. Apesar de ter arrecadado R$ 7 milhões a menos que o previsto no ano, a Prefeitura está conseguindo se manter dentro de todos os índices preconizados pela legislação: está investindo 20% em saúde, 24,3% em educação, 40% na folha de pagamento e 74% do Fundeb.
Um dos destaques é o gasto anual com o pagamento de dívidas de longo prazo, que é de 1,5% do orçamento, o que possibilita ao Município contrair empréstimos e financiamentos. No entanto, lembrou Geremia, a prática do governo municipal tem sido o pagamento à vista para adquirir máquinas, veículos e terrenos.
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