Prefeitura Municipal de Francisco Beltrão
14 de abril de 2014
Da assessoria
Produtores receberam as placas em evento, sexta-feira, no Assentamento Missões
Pela segunda vez neste ano, produtores que participam do programa Leite + Vida no Campo, da Prefeitura de Francisco Beltrão, receberam as placas para identificar as propriedades contempladas com as ações de incentivo à produção leiteira. Ao todo, 125 produtores receberam as placas, em evento promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, sexta-feira, no Assentamento Missões.
“As placas servem para serem fixadas na entrada da propriedade e identificam os participantes do Leite + Vida no Campo, programa com o qual pretendemos melhorar a qualidade do leite produzido no município com foco na sanidade, logística a apoio técnico à produção”, disse a secretária Daniela Celuppi durante o evento. No início do ano, mais de cem produtores já haviam recebido as placas.
Em Beltrão, mais de 2 mil famílias trabalham com a pecuária de leite, garantindo ao município a segunda posição no Sudoeste, com uma produção anual de mais de 52 milhões de litros. Para o produtor Claimar Schmitz, o incentivo de políticas públicas é essencial para melhorar ainda mais este cenário. “Hoje muita gente depende do leite, e quando tem incentivo como os da Prefeitura nós ficamos mais motivados para não só continuar produzindo, mas melhorar a qualidade e aumentar a quantidade”, diz.
Programa é referência em sanidade
Através do Leite + Vida no Campo, os produtores pagam somente a metade dos exames de brucelose e tuberculose. Desde o ano passado, em uma iniciativa pioneira no Paraná, a Secretaria de Desenvolvimento Rural fez uma parceria com o Núcleo de Veterinários e Zootecnistas (Nuvetz) para que todas as 55 mil cabeças de gado fossem examinadas. São 15 veterinários que percorrem o interior do município visitando as propriedades e coletando as amostras em todo o rebanho.
Este trabalho tem rendido resultados considerados satisfatórios, como a identificação, somente neste ano, de oito casos de tuberculose e dez de brucelose, um serviço necessário para que o município seja considerado área livre destas doenças. “A sanidade é importante para melhorar o preço do produto fornecido aos laticínios, mas também precisamos considerar o impacto que a perda dos animais representa às famílias”, afirmou a deputada estadual Luciana Rafagnin, que também esteve no evento.
Luciana é autora de um projeto de lei apresentado à Assembleia Legislativa e promulgado pelo Governo do Estado, em que produtores que têm animais abatidos por tuberculose são indenizados em 70% do valor de mercado do animal.
Parceria
O coordenador do Nuvetz, Marcio Wulff, o presidente da Rural leite, Maciel Comunello, e representantes da Cresol, Cooperiguaçu, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e das empresas que patrocinaram as placas também estiveram no evento.
As placas foram patrocinadas pela Aliança Nutrição, Agro veterinária Savegnago, Rural Leite, Primo Queijo, Cresol, Celeiro, Latco, Posto Dinon, Campo e Lavoura e Marcon Agropecuária.
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