Cantelmo pai inaugurou a pinguela, o filho a ponte

20 de dezembro de 2013

Da assessoria

 Monica Miró (DIPPM), Eduardo Scirea, José Carlos Vieira (Urbanismo), Prefeito Neto, Benito Zanin (Cango), Ludinei Blasius (Kennedy) e o vereador Alfonso Bruzamarello desenlaçam a fita de inauguração

Monica Miró (DIPPM), Eduardo Scirea, José Carlos Vieira (Urbanismo), Prefeito Neto, Benito Zanin (Cango), Ludinei Blasius (Kennedy) e o vereador Alfonso Bruzamarello desenlaçam a fita de inauguração

Mais de 40 anos depois de o prefeito Antonio de Paiva Cantelmo inaugurar a pinguela sobre o Rio Marrecas, ligando os bairros Cango e Presidente Kennedy, o filho e atual prefeito de Beltrão, Cantelmo Neto, inaugurou a ponte. A coincidência retrata bem a adequação das necessidades ao desenvolvimento do município da década de 70 para cá.

“Lembro bem que, apesar de pequeno, acompanhei a inauguração da pinguela, um evento que pode se comparar ao de hoje pela importância que teve na época”, destacou o prefeito Neto. Na enchente de 1983, a pinguela foi levada pelas águas do Marrecas e substituída por uma mais alta, utilizada até o ano passado pelos moradores da região, quando iniciou a construção da ponte. “Naquela época, a pinguela era suficiente para as pessoas se deslocarem, hoje, temos que pensar a fluxo do trânsito de veículos e motos também”, completou.

Desde outubro, quando foi concluída e sinalizada, a ponte está reduzindo a distância entre os dois bairros, que antes precisava ser feita pela ponte do Entre Rios. Em sua fala na inauguração, o prefeito Neto explicou a ausência do ex-prefeito Wilmar Reichembach, que tinha outras agendas e não pôde comparecer ao evento, e disse que a obra exigiu “um grande esforço de engenharia”, por isso foi feita por etapas. A ponte foi construída com recursos viabilizados através de financiamento da Sedu, na ordem de R$1,3 milhão, mais R$300 mil da Prefeitura.

Em outras falas, também ficou evidenciada a história daquela região da cidade, como na do seu Benito Zanin, que há mais de 50 anos reside na Cango e duvidava da construção da ponte. “Eu pensava: mas será que é viável fazer a ponte? Já que as ruas daqui são estreitas, foram feitas sem muito planejamento, mas agora que está construída vejo que ficou muito bonita”, disse. Ludinei Blsaius, do Kennedy, também elogiou a ponte, principalmente por encurtar a distância entre os bairros.

A ponte já está com as cabeceiras e calçadas prontas e acabadas, inclusive com espaço respeitando a acessibilidade de cadeirantes, mas não está totalmente concluída. Uma última etapa prevê a instalação da iluminação, em um projeto elaborado pelo Departamento de Informação, Pesquisa e Planejamento Municipal (DIPPM).

Em tempo: as novas instalações do Bar do Baleta também foram inauguradas nesta sexta-feira, só que à noite. O local, ao lado da ponte, foi incendiado no início do ano e inaugurado oficialmente no mesmo dia que a ponte.




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