Geólogos vistoriam pontos críticos da cidade

9 de outubro de 2013

 

Da assessoria

 

Pedro Augusto, Gross, Vieira e Maria Emília analisam área que corre risco de deslizamento sobre residências, no bairro Cristo Rei

Pedro Augusto, Gross, Vieira e Maria Emília analisam área que corre risco de deslizamento sobre residências, no bairro Cristo Rei

Locais que inundam e alagam durante enxurradas e áreas com risco de desmoronamento estão sendo vistoriados por técnicos do Serviço Geológico Brasileiro (CPRM), ligado ao Ministério de Minas e Energias. O trabalho dos geólogos consiste na elaboração de análises que classificam o risco dos pontos vistoriados, com informações que comporão o Plano de Contingência da Defesa Civil.

Cada local vistoriado é cartografado e o risco de desastre analisado conforme uma classificação que varia de 1 a 4. Uma planta baixa com relatório e descrição dos locais é deixada com a Defesa Civil, uma com a Prefeitura e outra com o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), que possui informações metrológicas e emite sinais de alerta ao município sempre que houver proximidade de fortes chuvas.

Somente no primeiro dia de trabalho, 16 pontos de alagamento e desmoronamento foram vistoriados. “Algumas áreas são críticas e requerem ação imediata”, afirmou o geólogo Pedro Augusto Pfaltzgraff. O trabalho de análise destes locais é feito em cerca de 850 municípios brasileiros e é um mecanismo de ação e prevenção.

O secretário de Urbanismo e coordenador da Defesa Civil de Beltrão, José Carlos Vieira, acompanhou as vistorias e, segundo ele, com os relatórios sobre o risco de algumas áreas será possível agir para prevenir desastres naturais. “Tendo estes estudos em mãos, poderemos tomar ações baseadas em dados técnicos, inclusive buscando recursos para alguma desocupação ou obra de prevenção”, afirmou.

Em Beltrão, a Defesa Civil também está elaborando o Plano de Contingência. Segundo o sargento Marcos Gross, do Corpo de Bombeiros, agentes de saúde estão cadastrando as famílias que residem em áreas de vulnerabilidade e estão sendo levantados locais que possam servir de abrigo coletivo.




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