Semana da Leitura homenageará centenário de Vinícius de Moraes

2 de outubro de 2013

Da assessoria

 Viro de Graauw, secretário de Educação, ao lado do banner do evento, que inicia na próxima segunda-feira

Viro de Graauw, secretário de Educação, ao lado do banner do evento, que inicia na próxima segunda-feira

Uma das referências da Bossa Nova, o poeta e compositor Vinícius de Moraes será o homenageado da Semana da Leitura deste ano, em Francisco Beltrão. As atividades iniciarão na próxima segunda-feira, dia 17, e prosseguirão durante toda a semana, no Centro de Eventos do Parque de Exposições.

Neste ano, segundo Regiane de Souza, coordenadora da Semana, alunos das escolas estaduais também serão envolvidos nas atividades, que até então contemplava somente alunos das escolas municipais. “Teremos, além da feira de livros, a participação de escolas de música, dança e teatro; tudo isso durante o dia e à noite”, explica Regiane.

O local de realização da Semana da Leitura também é novidade. A Secretaria de Educação optou pelo Centro de Eventos ao invés do Calçadão, como era em outros anos, pelo local proporcionar maior segurança aos participantes, ter melhor infraestrutura, como estacionamento e banheiros, e por não precisar arcar com o aluguel de tendas.

Para o secretário de Educação, Viro de Graauw, o momento será importante para despertar e reforçar em crianças e adolescentes o gosto pela leitura. “Independente da idade, o melhor é que a população também venha prestigiar nossa Semana da Leitura, conhecer um pouco mais sobre este grande ícone da cultura brasileira que é o Vinícius de Moraes e, quem sabe, começar aí a trilhar um caminho de gosto pela leitura”, afirma Viro.

 

O ‘garoto de Ipanema’

Nascido em outubro de 1913, Vinícius de Moraes viveu até os 66 anos; atuou como dramaturgo, diplomata, jornalista e poeta. É dele a mais famosa composição da bossa nova, a ‘Garota de Ipanema’, além de ‘Aquarela do Brasil’ e ‘Eu sei que vou te amar’, o que demonstra seu trânsito por desde temas ligados à boemia, ao amor e à infância. Já foi reproduzido infinitas vezes em declarações de amor pelo ‘Soneto da Fidelidade’ que compôs, mas também em mesas de bares ao proferir que “o uísque é o melhor amigo do homem; é o cachorro engarrafado”.

 




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