Alerta de Enchentes

7 de março de 2017

Neste mês de março começou a ser elaborado um projeto que cria um sistema de alerta de cheias e enchentes no Rio Marrecas baseado na “mancha de inundação”, através da criação de um mapa altimétrico das cotas de inundação, por meio do monitoramento do volume de chuvas e do nível dos principais afluentes do Marrecas. Os investimentos iniciais para o desenvolvimento do projeto serão de R$ 100 mil. A fase de elaboração deve durar 18 meses.

De acordo com o professor de geografia Elvis Rabuske Hendges, da Unioeste, um dos coordenadores, em dezembro do ano passado o Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres (CEPED) e a Sanepar lançaram um edital prevendo a aplicação de R$ 1,1 milhão para contemplar oito áreas de risco no Paraná, dentre elas a bacia do Rio Marrecas. A Unioeste e a UTPFR foram contempladas para desenvolver o projeto no Sudoeste.

Na sequência foram conquistadas outras parcerias importantes, caso do 3º Subgrupamento de Bombeiros Independente, Prefeitura de Francisco Beltrão e os núcleos regionais do Instituto das Águas Paraná e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Além disso, existe um grupo de professores das duas universidades envolvidos diretamente nos estudos. Agora a busca é pelo apoio das prefeituras de Marmeleiro e Flor da Serra do Sul, municípios que também integram a bacia do Marrecas.

Elvis relata que em Francisco Beltrão o prefeito Cleber Fontana está dando total apoio à iniciativa. O subtenente Anselmo Gross, coordenador da Defesa Civil do município, tem auxiliado diretamente na elaboração do projeto. As secretarias municipais de Planejamento e de Meio Ambiente também estão inseridas. “É um projeto que beneficia toda a comunidade e a participação das prefeituras é de fundamental importância”, comenta o professor.

Sobre os próximos passos, ele relata que serão definidos os locais para a instalação de pluviômetros e réguas de nível, será elaborado o mapa altimétrico e na sequência a meta é fazer o cadastro das famílias que podem ser atingidas por alagamentos. O estudo vai apontar quais afluentes mais colaboram com as cheias. Será elaborado um mapa apontando três níveis de alerta, dando condições para as ações da Defesa Civil quando houver necessidade. Neste cronograma também acontece a capacitação para todos os envolvidos no projeto.

“É uma ação de fundamental importância para a prevenção e prestação de socorro para famílias que moram em áreas de risco”, define o professor. Nesta semana o professor Elvis se reuniu com o subtenente Gross (foto) para dar sequência aos debates sobre o desenvolvimento dos projetos. Ainda no decorrer da semana serão realizadas reuniões em Marmeleiro e Flor a Serra do Sul, com o mesmo objetivo.

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